Para diversificar as opções de trabalho e fortalecer a posição política e social das mulheres indígenas, é fundamental investir em sua formação profissional. Uma das maneiras de contribuir com esta formação tem sido facilitar o acesso destas mulheres às redes federais de ensino e cursos da área de agrárias, que possuem potencial para oferecer capacitação a elas. Porém, é necessário também refletir sobre as dificuldades de permanência destas mulheres na universidade, principalmente das que são mães. Este exercício de escrita coletiva e autobiográfica da primeira autora objetiva refletir, desde sua vivência como estudante de agronomia, indígena e mãe, as questões relacionadas à sua permanência na universidade. Este trabalho auxilia a pensar uma academia verdadeiramente inclusiva: criativa, que valoriza os afetos, que redistribui poder e que seja reparadora e transformadora. A maternidade indígena é um convite à universidade a acolher e propiciar o bem-estar das mães, sujeitas de direito, ocupando espaços que democraticamente são de todas, todos e todes.
To diversify work options and strengthen indigenous women's political and social position, it is essential to invest in their professional training. One of the ways to contribute to this training has been to facilitate these women's access to federal education networks and courses in the agricultural area, which have the potential to offer them training. However, it is also necessary to reflect on the difficulties faced by these women in remaining at university, especially those who are mothers. This collective and autobiographical writing exercise by the first author aims to reflect the issues related to her stay at the university from her experience as an agronomy student, indigenous person, and mother. This work helps to think about a truly inclusive academy: creative, which values affection, which redistributes power, and which is restorative and transformative. Indigenous motherhood is an invitation to the university to welcome and promote the well-being of mothers, subject to rights, occupying spaces that democratically belong to everyone.
Para diversificar las opciones laborales y fortalecer la posición política y social de las mujeres indígenas, es fundamental invertir en su formación profesional. Una de las formas de contribuir a esta capacitación ha sido facilitar el acceso de estas mujeres a redes y cursos de educación federal en el área agrícola, que tienen el potencial de ofrecerles capacitación. Sin embargo, también es necesario reflexionar sobre las dificultades que enfrentan estas mujeres en la universidad, especialmente las que son madres. Este ejercicio de escritura colectiva y autobiográfica de la primera autora pretende reflejar, desde su experiencia como estudiante de agronomía, indígena y madre, las problemáticas relacionadas con su estancia en la universidad. Este trabajo ayuda a pensar en una academia verdaderamente inclusiva: creativa, que valore el cariño, que redistribuya el poder y que sea reparadora y transformadora. La maternidad indígena es una invitación a la universidad para acoger y promover el bienestar de las madres, sujetas a derechos, ocupando espacios que democráticamente son de todos.