Neste ensaio, que trata sem pretensão de um corpus selecionado na mídia sobre o acontecimento “ataque ao Charlie Hebdo”, apresentam-se hipóteses de análise, fundamentalmente a de que os enunciados materializam três posicionamentos, representados por “Je suis Charlie”, “Je ne suis pas Charlie” e “Je suis Charlie, mas...”. No final do trabalho, discute-se a questão proposta por Léon e Pêcheux sobre formações discursivas “instáveis”, isto é, não homogêneas, e aventa-se a conclusão provisória de que as formações discursivas temáticas são as que mais tipicamente põem esse tipo de problema aos analistas.
In this paper, which has no intention of being a corpus selected in the media on the "attack to Charlie Hebdo” event, hypotheses for analysis, mainly the one in the headings, materialize three positions, represented by "Je suis Charlie", “Je ne suis pas Charlie” and “Je sui Charlie, but…”. At the end of the present work, the question proposed by Léon and Pêcheux on the “instable” discursive formations is discussed, i.e. non-homogeneous, and it is suggested a provisional conclusion that the thematics discursive formations are the ones that most typically raise this kind of question to the analysts.