Ser pentecostal na contemporaneidade: Uma autocrítica

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ISSN: 2595-8208
Editor Chefe: Elias Wolff
Início Publicação: 01/07/2013
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Teologia

Ser pentecostal na contemporaneidade: Uma autocrítica

Ano: 2015 | Volume: 3 | Número: 5
Autores: David Mesquiati de Oliveira
Autor Correspondente: David Mesquiati de Oliveira | [email protected]

Palavras-chave: Identidade pentecostal, diálogo, pentecostalismo brasileiro

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este texto é uma reflexão sobre a identidade pentecostal hoje. Partiu da pergunta sobre o que é ser pentecostal 100 anos depois dos grandes avivamentos do final do século XIX e início do século XX no hemisfério Norte. O movimento pentecostal gerou uma enorme quantidade de denominações e comunidades de fé, chegando a modelar a fé cristã em algumas localidades, impactando protestantes (metodistas, luteranos, batistas etc.) e católicos (Renovação Carismática). Em seu diálogo com a cultura pós- -moderna adotou vários elementos do tempo presente, mas reteve algumas caraterísticas de períodos anteriores. Nesse sentido, é uma mescla de elementos pré-modernos (mística, êxtase, religiosidade selvagem), modernos (subjetivismo, individualismo) e pós-modernos (crítica ao racionalismo, hermenêutica pós-metafísica), entre outros, para bem e para mal. Trata-se de um ensaio a partir de um ethos específico, em que o autor escolheu pensar a partir da fé pentecostal (é pastor assembleiano), com uma postura autocrítica e dialogal, buscando indicar os pontos sensíveis dessa identidade.



Resumo Inglês:

This text is a reflection on the Pentecostal identity today. It left the question about being 100 years after Pentecostal revivals in the late 19th century and early 20th century in the northern hemisphere. The Pentecostal movement has generated a huge amount of denominations and faith communities, going so far as to model the Christian faith in some localities, influencing Protestants (Methodists, Lutherans, Baptists, etc.) and Catholics (Charismatic Renewal). In his dialogue with the postmodern culture has adopted various elements of the present time, but retained some features of earlier periods. In this sense, is a mixture of Premodern elements (mysticism, ecstasy, religiosity wild), modern (subjectivism, individualism) and post-modern (criticism about rationalism and positivism, hermeneutics post metaphysics), among others, for good and for bad. It is an essay from a specific ethos, in which the author chose to think from the Pentecostal faith (Assembly of God pastor), with a self-criticism and dialogic approach, seeking to indicate the sensitive points of this identity.