O artigo problematiza a relação entre corpo e consciência, propondo um olhar crítico à idéia de corpo (do ator e bailarino) como instrumento. A consciência do corpo não partiria de uma conduta intencional ou vígil do sujeito, mas de processos desencadeados pela ação do corpo propriamente dito no mundo, caracterizando o que Gil (2001) e Serres (2004) chamam de “consciência inconsciente”.