O cinema brasileiro contemporâneo, inaugurado na década de 1990, com a Retomada, tem como principal marca, antes de tudo, uma abordagem caracterizada pela diversidade, tanto temática quanto estética. A partir dessa variada produção, este presente artigo toma como objetivo, primeiro, analisar como os filmes atuais discutem os sertões atuais: globalizados, massificados e interconectados; e segundo, examinar como muitos deles remodelam a representação sertaneja no cinema nacional: após tanta seca, o sertão enfim se faz mar e se conecta com o mundo, através de uma refrescante enxurrada de novas poéticas, perspectivas e personagens.