Esse trabalho propõe elencar elementos para um debate do Serviço Social com outras áreas de conhecimento, unidas pela crítica social da cultura. Com foco na transformação das relações sociais assentadas na desigualdade, o Serviço Social tem como projeto ético-político capacitar sujeitos sociais inseridos nas relações sociais em que o direito se vê submetido a um político antagônico, num cotidiano em disputa movido por interesses contrários aos dos trabalhadores e grupos subalterizados. A reflexão é focada no campo da saúde mental, onde a subjetividade dos pacientes psiquiátricos já se encontra comprometida, sendo o atendimento hospitalar um “folêgo” para as tentativas de autodomínio dos sujeitos. Contudo, a política de assistência à saúde mental na cidade é insipiente nos seus modos de organização da rede de atenção à saúde mental.
This paper proposes to list elements for a Social Service debate with other areas of knowledge, united by the social critique of culture. With the focus on the transformation of social relations based on inequality, the Social Service has as an ethical-political project to qualify social subjects inserted in social relations in which the right is subjected to an antagonistic politician, in a daily in dispute driven by interests contrary to the workers and groups. The reflection is focused on the field of mental health, where the subjectivity of psychiatric patients is already compromised, and hospital care is a "loophole" for the subjects' self-mastery. However, the city's mental health care policy is insipient in its ways of organizing the mental health care network.