Este trabalho visa promover o diálogo entre sexualidade e loucura procurando conhecer os ditos, interditos e não-ditos que possam existir entre eles. Trabalha-se com a revisão de literatura em fontes secundárias, uma vez que partimos dos registros disponíveis, decorrentes de pesquisas anteriores em teses, livros e artigos. Foram selecionados artigos e outras produções científicas (dissertações e teses) em base de dados nacionais. A busca destas fontes deu-se através da associação dos descritores: saúde mental, sexualidade, loucura e assistência de enfermagem. A construção do conceito de sexualidade vem sofrendo modificações ao longo dos anos. O foco dado ao referencial nosográfico dos transtornos mentais por parte dos profissionais que prestam a assistência dificulta o entendimento acerca da sexualidade dos portadores de doença mental. O enfermeiro precisa pensar na relação dialógica entre sexualidade e loucura para aproximar-se das questões individuais e coletivas que permeiam as discussões de gênero e da saúde mental contribuindo para a inclusão social dos sujeitos rotulados loucos.
This work aims to promote the dialogue between sexuality and madness seeking to know the sayings, interdictions and unsaid that may exist between them. We review literature from secondary sources, since we start from the available records, resulting from previous research on theses, books and articles. Articles and other scientific productions (dissertations and theses) were selected from national databases. The search for these sources occurred through the association of the descriptors: mental health, sexuality, madness and nursing care. The construction of the concept of sexuality has undergone changes over the years. The focus given to the nosographic reference of mental disorders by professionals who provide care makes it difficult to understand the sexuality of people with mental illness. The nurse needs to think about the dialogical relationship between sexuality and madness in order to approach the individual and collective issues that permeate the discussions of gender and mental health, contributing to the social inclusion of subjects labeled crazy.