O presente artigo discute a formação de professores para atuar com questões de sexualidade na escola a partir da criação dos Parâmetros Curriculares Nacionais, em 1997. Os autores apontam que, ao longo de pouco mais de uma década, não houve incentivo nem iniciativas oficiais regulares e sistemáticas para que aos professores se oferecessem oportunidades de formação em Educação Sexual na cadeira de Pedagogia, nas licenciaturas ou em educação continuada, nem mesmo em formação inicial, com raras exceções. O trabalho com Sexualidade e Educação Sexual geralmente tem como entraves o desconhecimento, o preconceito, o tabu e a discriminação. Se os professores, portanto, receberem preparação para trabalhar neste campo, haverá um ganho significativo em sua atuação e no desenvolvimento psicossocial de seus alunos, além de representar também um processo de formação para a cidadania.