Shahr-e No de Kavesh Golestan: uma leitura possível das dimensões política e religiosa de fotosde mulheres prostituras (Teerã, Irã, 1975-1977)

Proa

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ISSN: 2175-6015
Editor Chefe: Christiano Key Tambascia
Início Publicação: 01/11/2009
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

Shahr-e No de Kavesh Golestan: uma leitura possível das dimensões política e religiosa de fotosde mulheres prostituras (Teerã, Irã, 1975-1977)

Ano: 2020 | Volume: 10 | Número: 2
Autores: Molina, Ana Maria Ricci, Barbosa, Francirosy Campos
Autor Correspondente: Ana Maria Ricci Molina | [email protected]

Palavras-chave: Prostituição, Religião, Gênero, Fotografia

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Esse artigo discute o álbum Shahr-e No, de Kaveh Golestan, como testemunho das condições de vida empobrecida de mulheres na prostituição. Compreendemos suas fotos como um discurso político e de crítica à Dinastia Pahlavi. Todavia, tratamos do uso de véu em algumas poses como uma representação do hijab. A prostituição se configurou como um ambiente anti-islâmico e a mulher prostituta em posição antagônica ao promovido pela tradição e a ética sexual no Islã. Assim, através da análise das imagens segundo um recorte religioso, entendemos que a crítica política de Kaveh Golestan sobre o Governo se estende também para a sociedade iraniana e comunidades muçulmanas, a fim de visibilidade e pertencimento das retratadas.