O presente trabalho focaliza o silêncio n'A Demanda do Santo Graal, à luz dos aspectos semântico-pragmáticos. O silêncio n'A Demanda do Santo Graal não é a representação niilista de um vazio total, pois está alicerçado na crença transcedental que se espelha em Deus, havendo, portanto, um motivo muito forte, uma consciência profunda do que dizer e do que não dizer, diferente do mutismo estéril e sem siginificação. Encontram-se presentes em todos os recortes destacados os traços mais caracterÃsticos de ordem subjetiva: medo, pânico da desonra, impressão de jamais alcançar a pureza tão procurada.