O problema abordado é o da relação entre linguagem e mundo
cuja resposta desde Frege é uma teoria semântica que explicita o conteúdo
das frases com valor de verdade determinado. O objetivo é explicitar a
relação de interdependência entre os conceitos de significatividade, entidade
e verdade. Para isso fazse
uma exposição crÃtica do composicionalismo e
do contextualismo, bem como das posições de Tarski, Davidson e de
Dummett. A tese é que nessas teorizações a ontologia é subsumida Ã
semântica e os conceitos ontológicos são relativizados à linguagem. A
oscilação entre os princÃpios do contexto e da composicionalidade acabou
por fixarse
na extremidade contextualista, justamente o oposto da posição
final adotada por Frege e Tarski. Todavia, o contextualismo não consegue
reduzir a remissão a objetos à remissão entre expressões. Isso sugere a
ocorrência de uma relação direta entre linguagem e mundo, implÃcita na
distinção básica da tradição semântica entre sinal e objeto.
The problem addressed here is the relationship between
language and world, whose response since Frege is a semantic theory. The
aim is to uncover the interdependence of concepts like significance, entity
and truth. For this it is make a critical exposition of the compositionalism
and contextualism, and the views of Tarski, Davidson and Dummett. The
thesis is that in these theories the ontology is subsumed to semantics, and
ontological concepts are relativized to a language. The oscillation between
the principles of context and compositionality ends in contextualism and
relativism, just the opposite of the position adopted by Frege and Tarski.
However, contextualism fails to reduce the reference to object to the
remission of expressions to expressions. This suggests a direct relationship
between language and world that was implicit in the semantic tradition.