SIGNO LINGUÍSTICO: ARBITRÁRIO OU CONVENCIONAL?

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ISSN: 1983-3431
Editor Chefe: Marly Catarina Soares, Márcia Cristina do Carmo
Início Publicação: 30/04/1979
Periodicidade: Semestral

SIGNO LINGUÍSTICO: ARBITRÁRIO OU CONVENCIONAL?

Ano: 2024 | Volume: 46 | Número: Não se aplica
Autores: João Vítor Sampaio de Moura, Lucas Amâncio Mateus
Autor Correspondente: João Vítor Sampaio de Moura | [email protected]

Palavras-chave: Signo linguístico, arbitrariedade, convencionalidade.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo tem como objetivo analisar as contribuições do linguista Ferdinand de Saussure, especialmente as que estão presentes em seu Curso de Linguística Geral (CLG), e as notas de De Mauro, entre outros autores dessa obra, para a compreensão do paradoxo da arbitrariedade e convencionalidade do signo linguístico. O trabalho se baseia em referências teóricas que incluem as reflexões de Saussure sobre o sistema linguístico, a definição de língua e a conceituação do signo linguístico como uma entidade psíquica de duas faces. Além disso, são explorados os debates filosóficos acerca da relação entre nomes e objetos e a oposição entre a arbitrariedade e a motivação dos signos linguísticos, presentes não apenas nos escritos de Saussure, mas também em diálogos antigos, como o Crátilo de Platão. Os resultados destacam a importância das ideias de Saussure na construção da linguística moderna e a relevância contínua de seu legado para as teorias linguísticas contemporâneas.



Resumo Inglês:

This article aims to analyze the contributions of the linguist Ferdinand de Saussure, especially those present in his Course in General Linguistics (CGL), and the notes of De Mauro, among other authors, for the understanding of the paradox of arbitrariness and conventionality of the linguistic sign. The work is based on theoretical references that include Saussure’s reflections on the linguistic system, the definition of language, and the conceptualization of the linguistic sign as a psychical entity with two faces. In addition, it explores philosophical debates about the relationship between names and objects and the opposition between the arbitrariness and motivation of linguistic signs, present not only in Saussure’s writings but also in ancient dialogues, such as in Plato’s Cratylus. The results highlight the importance of Saussure’s ideas in shaping modern linguistics and the ongoing relevance of his legacy for contemporary linguistic theories.