Este artigo tem por objetivo verificar de que forma textos utilizados em sala de aula
abordam o tema trabalho, ver os silenciamentos de sentido e prestar uma homenagem ao
grande educador Ingo Voese. Para desenvolver a pesquisa, buscou-se auxÃlio, especialmente,
nas teorias de Bakhtin (1992, 1997, 1998) e Thompson (1995). Para listar os silenciamentos,
apoiou-se em Cotrim (1993), Voese (2003), Cavalcante (2002), Zozzoli (2002) e outros. A
reflexão ocupou-se dos possÃveis efeitos que os silenciamentos podem produzir na sala de
aula, ou seja, a hipótese sustenta que o que o texto não diz, mas que poderia ser dito, prejudica
a formação de uma consciência crÃtica.