O artigo analisa a relação entre o movimento sindical e os desempregados no Brasil e na Argentina, de 1990 a 2002, a partir de uma reflexão sobre as duas
principais centrais sindicais de cada paÃs: a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical (FS), no caso brasileiro; a Confederación General del Trabajo (CGT) e a Central de los Trabajadores de la Argentina (CTA), no caso argentino. Como marco teórico, parte principalmente da teoria da superpopulação relativa de Marx e analisa como os vÃnculos entre o sindicalismo e os trabalhadores sem emprego contribuem para explicar, de maneira mais ampla, a unidade e fratura entre o exército de operários ativo e o exército de operários de reserva.
The article analyses the relationship between the unions and the unemployed in Brazil and in Argentina from 1990 to 2002. It bases in a reflection about the two main unions of each country: the Central Única dos Trabalhadores (CUT) and the Força Sindical (FS), in the case of Brazil; the Confederación General del Trabajo (CGT) and the Central de los Trabajadores de la Argentina (CTA), in the case of Argentina. It parts of the relative overpopulation theory of Marx and analyzes how the links between trade unionism and unemployed workers contribute to explain, so broader unity and fracture between the army of workmen active and reserve army of workers.