Objetivo: o estudo objetiva descrever os principais indicadores epidemiológicos da malária no Estado do Tocantins, Brasil, e
compará-los àqueles da Amazônia legal, entre 1999 e 2009. Métodos: foram utilizados dados secundários do Sistema de Informação
de Malária (SISMAL) e do Sistema de Informações de Vigilância Epidemiológica da Malária (SIVEP-Malária), da Secretaria
de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. Resultados: Tocantins registrou 5.679 casos de malária em 1989 e 129 casos
em 2009; nesse perÃodo de 20 anos, a incidência parasitária anual diminuiu 94%; os casos importados predominaram sobre os
autóctones durante toda a série histórica; o indicador de internações por malária permaneceu elevado; Plasmodium vivax foi a
principal causa de morbidade. Conclusões: Tocantins se classifica como área de baixo risco para malária e assemelha-se à situação
epidemiológica dos estados não Amazônicos; porém, em função dos casos importados, o esforço conjunto das instituições locais
deve se manter ativo para detectar os primeiros sinais da doença e evitar o surgimento dos casos isolados.
Objective: the study aims to describe the main epidemiological indicators of malaria in the State of Tocantins, Brazil,
and compare it those of Amazon region data, from 1999 to 2009. Methods: descriptive analysis on secondary data of Malaria
Surveillance System (SISMAL) and Malaria Epidemiological Surveillance Information System (SIVEP-malaria), Health
Surveillance Secretariat, Ministry of Health. Results: Tocantins registered 5,679 cases of malaria in 1989 and 129 cases in
2009; in this period of 20 years, the annual parasite incidence decreased 94%; imported cases prevailed over indigenous ones
throughout the historical series; the indicator of hospital admissions for malaria remained high; Plasmodium vivax was the
major cause of morbidity. Conclusions: Tocantins is classified as low risk area for malaria, similar to the epidemiological
status of Brazilian States not included in the Amazon region; however, because of imported cases, the joint effort of local
institutions needs to continue active to detect early signs of the disease and to prevent new isolated cases.