A proposta em debate surge de inquietudes que desde cedo me acompanham no movimento de interpretação da realidade vivida por meio da posição de ser-no-mundo. O ponto de partida é a interpretação de alguns conceitos pertencentes a Geografia e ciências afins tendo como aporte a posição do “eu”, considerando que a visão é sempre uma questão do poder ver, sendo estas situacionais e corporificadas. O presente escrito teve como objetivo realizar um exercício interpretativo de alguns conceitos da Geografia, com o propósito de apresentar as potencialidades do exercício de leitura do real, tomando como base a própria trajetória de vida do autor. O tom pretendido foi o de possibilidade, expondo que é possível refletirmos sobre nossas próprias trajetórias a partir dos conceitos geográficos, para que assim haja empatia ao lidar com outras pessoas, com outras Geografias.