Agnès Varda, em seu primeiro longa-metragem em cores (Le bonheur, 1965), apostou no visual idÃlico ultracolorido de modo a discutir o conceito de felicidade numa sociedade regida por códigos patriarcais. Partindo de referências à pintura, desde as citações à s paisagens impressionistas até as cores da arte moderna, Le bonheur conjuga uma imbricada relação entre cor, pintura e relações de gênero.