A SOBERANIA DA RETA RAZÃO

Philósophos

Endereço:
Caixa Postal 131
GOIANIA / GO
0
Site: http://www.revistas.ufg.br/index.php/philosophos
Telefone: (62) 3521-1164
ISSN: 19822928
Editor Chefe: Araceli Velloso
Início Publicação: 30/06/1996
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia

A SOBERANIA DA RETA RAZÃO

Ano: 2002 | Volume: 7 | Número: 1
Autores: João Batista Valverde
Autor Correspondente: João Batista Valverde | [email protected]

Palavras-chave: Razão, soberania, paixões, estado de natureza, Estado civil.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo tenta mostrar que as paixões naturais não dão conta, por si sós, da passagem da natureza ao Estado, por mais que o medo seja importante no começo da sociedade. A soberania da reta-razão em Hobbes parece ser necessária à criação do Estado civil. A razão natural, mediante as leis de natureza, apenas proíbe a um homem destruir sua vida ou privar-se dos meios necessários para preservá-la. Só uma razão geométrica, reta, que calcula segundo regras razoáveis, pode operar a saída do estado de solidão em que os homens naturais se encontram inicialmente. O equacionamento da paz e da segurança para a vida satisfeita de cada homem impõe o cálculo que cria a unidade das vontades individuais, isto é, a forma geométrica do Estado soberano.



Resumo Inglês:

This article tries to show that the natural passions can’t explain, by themselves, the passage from nature to the State, even considering fear at the beginning of society. The sovereignty of reason, in Hobbes, seems necessary for the creation of the civil state. Natural reason, through natural laws, only prohibits man to destroy his life or to deprive himself frmo the means necessary to preserve it. Only a geometric reason, that calculates according to reasonable rules can make possible the departure from the state of solitude within which natural men find themselves initially. The realization of both peace and security for a satisfactory life of each man imposes the calculus that creates the unity of the individual wills, that is, the geometric form of the sovereign state.