SOBRE A ARTE DO EU ENQUANTO OUTRO E DIFERENTE: uma análise sobre a permissividade e a (o)posição do expatriado no salão

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ISSN: 2179-5975
Editor Chefe: Dr. Leonardo Fabris Lugoboni
Início Publicação: 01/01/2010
Periodicidade: Semestral

SOBRE A ARTE DO EU ENQUANTO OUTRO E DIFERENTE: uma análise sobre a permissividade e a (o)posição do expatriado no salão

Ano: 2019 | Volume: 9 | Número: 2
Autores: J. H. F. Jan-Chiba, R. B. Souza, L. L. Tadeo
Autor Correspondente: J. H. F. Jan-Chiba | [email protected]

Palavras-chave: expatriação, campo artístico, liberdade, criatividade, espaço de atuação

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O objetivo desta pesquisa foi analisar, por meio das narrativas obtidas, a liberdade, a
criatividade e o espaço de atuação permitidos ao expatriado em seu contexto de atuação, a
partir de um exercício metafórico com o campo artístico bourdieusiano. Para isto, foram
realizadas entrevistas de roteiro semiestruturado com expatriados que trabalham em uma
empresa internacionalizada, onde a técnica de seleção utilizada foi a do snowball, resultando
em uma cadeia de seis entrevistados. As narrativas evidenciaram categorias de análise que se
referem ao processo de expatriação em si, a relação entre matriz e filial, e a presença da
criatividade, da liberdade e do espaço de atuação em aspectos da organização e das
experiências vividas enquanto expatriado. Em destaque, a liberdade que lhes parece ser
concedido a partir das regras da matriz é ilusória. O processo criativo se aparenta libertário,
mas que, no entanto, apenas age em prol da mercantilização da criatividade.



Resumo Inglês:

The aim of this research was to analyze, by means of the obtained narratives, the freedom,
creativity and acting area allowed to the expatriate in his or her acting context, through a
metaphorical exercise with the Bourdieusian artistic field. For this, semi-structured interviews
were made with expatriate people who work in an internationalized organization. They were
selected by the snowball technique, which resulted in a chain of six interviewees. The
narratives have shown categories of analysis that are refered to the expatriation process itself,
the relation between headquarter and subsidiary, and the presence of creativity, freedom and
acting space in organization and living experience aspects as expatriate. It is highlighted that
the freedom which seems to be conceded by means of headquarter’s rules is illusory. The
creative process seems libertarian, but it only behaves in favor of the creativity
commodification