Sobre a certeza sensível e o problema do começo da filosofia: um diálogo entre Hegel e Feuerbach

Perspectivas

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ISSN: 2448-2390
Editor Chefe: Judikael Castelo Branco
Início Publicação: 01/08/2016
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Filosofia

Sobre a certeza sensível e o problema do começo da filosofia: um diálogo entre Hegel e Feuerbach

Ano: 2021 | Volume: 6 | Número: 1
Autores: J. E. Lima Filho, M. Dacuy
Autor Correspondente: J. E. Lima Filho, M. Dacuy | [email protected]

Palavras-chave: Certeza sensível, Hegel, Feuerbach.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente artigo pretende analisar os conceitos de certeza sensível em Hegel e Feuerbach, partindo da exposição do primeiro capítulo da Fenomenologia do Espírito (Phänomenologie des Geistes [1807]) hegeliana e do texto feuerbachiano Para a crítica da filosofia de Hegel (Zur Kritik der Hegelschen Philosophie [1839]). Em um primeiro momento a exposição é orientada pela perspectiva hegeliana, a qual defende a tese de que, enquanto a consciência sensitiva tem a pretensão de alcançar a verdade do objeto como algo singular e isento de mediações e que, por isso, acredita ter a posse do saber mais verdadeiro e rico, passa por contradições que não pode resolver sem dar o salto para o nível da percepção; o que parecia singular lhe parece agora universal, e o “saber” pretensamente rico, se revelará o mais pobre e vazio abstrato. No segundo momento, lendo a supracitada obra de Feuerbach, temos que a certeza sensível, tal como considerada pela Fenomenologia, não passa de um jogo de palavras do pensamento consigo mesmo; a tese agora é a de que Hegel parte de um conceito de sensibilidade distinto da realidade efetiva e que, portanto, a refutação hegeliana só se dá logicamente, mas não realmente em relação à verdade da certeza sensível.



Resumo Inglês:

This article aims to analyze sensitive certain concepts in Hegel and Feuerbach, based on the exposure of the first chapter of the Hegel’s Phenomenology of Spirit (Phänomenologie des Geistes [1807]) and feuerbachian For the critique of Hegel’s philosophy (Zur Kritik der Hegelschen Philosophie [1839]). At first moment the exposure is driven by Hegelian perspective, which takes the view that while the sensitive conscience pretends to reach the truth of the object as something natural and free of mediations and that, therefore, believed to have possession knowledge truer and rich, goes through contradictions that cannot be solved without making the leap to the level of perception; what seemed natural it looks now universal, and the “know” supposedly rich will prove the poorest and abstract empty. In the second phase, reading the above work of Feuerbach, we have to be sensitive sure, as considered by the Phenomenology, is just a play on words of thought to himself; the argument now is that Hegel part of a concept of distinct sensitivity of the actual reality and that, therefore, the refutation Hegelian only occurs logically, but not really about the truth of sensitive certain.