Em um contexto de astúcias, fraudes, artifÃcios e magia, nosso design está
conseguindo alcançar o seu propósito último: projetar programas; isto é, nosso
aspecto individual – indivisÃvel – sucumbiu à automação. Nossa atividade – cercada
por noções como poder, potência, máquina, mecânica, método: programa – tem por
finalidade enganar, iludir e refletir aspectos da realidade em produtos
maliciosamente conformados para trair os homens a contemplar idéias projetadas.
Partindo destas premissas levantadas, o propósito deste texto é apresentar – a partir
de argumentos de Vilém Flusser – questões que possibilitem examinar os problemas
contemporâneos e as implicações culturais subseqüentes ao caráter sombrio e
tenebroso do nosso design como um fenômeno de intervenção mágica na natureza.
In a context of cunning, fraud, trickery and magic, design is accomplishing its
ultimate purpose: projecting programs; that is, our individual aspect - indivisible -
succumbed to the automation. Our activity - surrounded by such notions as power,
potency, machinery, mechanical, method: program - is designed to mislead, deceive
and reflect aspects of reality into a products maliciously conformed to betraying men
to contemplate projected ideas. Based on these assumptions made, the purpose of
this paper is to present - from Vilém Flusser's arguments - questions that make it
possible to examine contemporary issues and the cultural implications of the
subsequent dark and stygian character of our design as a phenomenon of magical
intervention in nature.