Responde ao texto “Sobre o Naturalismo em Ética e PolÃticaâ€, de Valdenor Júnior, e se divide em duas partes. Na primeira, falo das pretensões do naturalismo em ética e polÃtica e submeto tais pretensões a crÃtica. Distingo uma pretensão forte e uma fraca, subdividindo esta última em uma exigência lógicosistemática de unidade e uma exigência epistêmica de responsabilidade empÃrica. Rejeito a pretensão forte e a pretensão fraca na primeira modalidade, aceitando a pretensão fraca na segunda modalidade, ressaltando que ela não tem as consequências que o naturalista gostaria. Na segunda parte, trato do argumento pró-naturalismo em Quine e da tese implÃcita dos privilégios epistêmicos das ciências naturais sobre as humanas e sociais. Concluo listando desafios que o defensor do naturalismo deveria ser capaz de vencer.