O pensamento ocidental está infectado de Universais, que são
meras anotações formais de supostos freqüentes primários ou secundários.
É o campo do Nominalismo, em que a freqüência, por maior que seja, não
prova universalidade no campo do espontâneo, do dado. Só se pode falar
em universal como postulado suficiente para sustentar como axioma a
produção de uma teoria. É um postulado útil no caso, mas contestável por
outra teoria. Qualquer crença já é uma paranóia, é a sintomatização de uma
hipótese, de uma conjetura, como sustentada por um suposto universal. O
relativismo cultural é um universalismo disfarçado: a cultura se torna o
valor. O valor é: haver cultura.