Social Justice and the “Green” City

urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana

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ISSN: 21753369
Editor Chefe: Rodrigo José Firmino, Harry Alberto Bollmann e Tomás Antonio Moreira
Início Publicação: 31/12/2008
Periodicidade: Semestral

Social Justice and the “Green” City

Ano: 2014 | Volume: 6 | Número: 2
Autores: L. Gilbert
Autor Correspondente: L. Gilbert | [email protected]

Palavras-chave: social justice, just city, good city, greening, green neoliberalism

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A transição em direção a um urbanismo “mais verde” se faz cada vez mais necessária devido a crise ambiental.
Contudo, essa transição somente é possível se acompanhada de justiça social. Assim, tem-se por objetivo
investigar algumas tensões entre a justiça social e a sustentabilidade urbana, bem como algumas das razões
pelas quais uma abordagem de justiça social voltada à sustentabilidade urbana é frequentemente marginalizada
por uma ontologia sustentável neoliberal. Este artigo se inicia com a apresentação de diversos conceitos normativos de justiça social e sua longa reivindicação (existente, mas não suprida) na cidade. Posteriormente
são discutidos alguns beneϔícios decorrentes de um urbanismo “mais verde”, alegando-se, contudo, que as ações
de sustentabilidade urbana têm, de forma geral, concentrado-se mais em aspectos relacionados à modernização
ecológica e reprodução de boas práticas do que em questões voltadas à justiça socioespacial. Ao se analisarem
trabalhos sobre “neoliberalismo verde”, o artigo evidencia como o tema da ecologia é restabelecido para
objetivos neoliberais. A última seção debate o motivo pelo qual o aspecto social é relegado a segundo plano
no discurso e práxis dominante de sustentabilidade e a forma pela qual a justiça social serve, por meio das
práticas de cidadania, como reivindicação para transformações urbanas em locais onde a participação popular
encontra-se arraigada na prática diária. Em linhas gerais, o artigo alerta contra determinados discursos de
sustentabilidade e “neoliberalismo verde” sem abordar suas desigualdades arraigadas.



Resumo Inglês:

A transition to a new, greener urbanism is increasingly imperative in the face of environmental crises.
However, such a transition is not possible without considering social justice. This essay examines some tensions
between social justice and urban sustainability and some of the reasons why a social justice approach
to urban sustainability is often marginalized by a neoliberal sustainability ontology. This essay ϐirst engages
with various normative concepts of social justice and its long existing but unfulϐilled claim in the city. It then considers some gains toward greener urbanism but contends that urban sustainability responses have generally
been more preoccupied with ecological modernization and the reproduction of best practices rather than with socio-spatial justice. In looking at some workings of green neoliberalism, the essay points to how the ecological is easily recuperated for neoliberal ends. The last section addresses some reasons why the social is de-privileged in the dominant sustainability discourses and practices, and how social justice serves, through citizenship practices, as a claim to urban change where participation is not a bureaucratized process but an everyday practice. Overall, the essay cautions against certain sustainability discourses and green neoliberalism without addressing its ingrained inequalities.