Nas últimas três décadas, o relacionamento entre a sociedade civil e as autoridades de segurança pública evoluiu bastante no
Brasil. Grupos de direitos humanos e acadêmicos participam cada vez mais de discussões com os representantes da polÃcia e
as autoridades governamentais para debater melhorias nas polÃticas de segurança pública, seu nÃvel de eficácia e prestação de
contas. Apesar de haver certa abertura polÃtica com relação a polÃticas de respeito aos direitos humanos nas esferas estadual e
federal, o potencial êxito das reformas continua limitado por uma série de entraves profundamente enraizados.