A sociedade civil em Hegel e Marx

Emancipação

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ISSN: 1982-7814
Editor Chefe: Adriano da Costa Valadão
Início Publicação: 31/12/2000
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Saúde coletiva, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Administração, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Economia doméstica, Área de Estudo: Planejamento urbano e regional, Área de Estudo: Serviço social, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

A sociedade civil em Hegel e Marx

Ano: 2012 | Volume: 12 | Número: 2
Autores: Valdenésio Aduci Mendes
Autor Correspondente: Valdenésio Aduci Mendes | [email protected]

Palavras-chave: Estado. Sociedade civil. Hegel. Marx. Modernidade.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A sociedade civil, tema pouco recorrente na tradição do pensamento político moderno, começa a ganhar status filosófico a partir das reflexões de Hegel e de Marx. O tema da sociedade civil aparece, tanto nas reflexões filosóficas e políticas de um como do outro, como um tema associado às reflexões sobre o Estado moderno. Ambos os autores visam compreender nos alvores da modernidade a contradição entre o Estado e a sociedade civil, ou entre o universal e o particular, o homem e o cidadão, o bourgeois e o citoyen, o político e o social. De um lado, Hegel percebe o Estado como ente “ético” e de superação das contradições do mundo das necessidades. Marx, por sua vez, ao analisar a concepção hegeliana de Estado, o critica e procura “dessacralizar” tal concepção, daí a defesa de parte de Marx que tanto a sociedade civil como o Estado devam desvanecer para que o homem possa reconciliar-se consigo mesmo. Por sua vez, a saída de ambos os pensadores para a contradição apontada entre Estado e sociedade civil são passíveis de críticas, porque Hegel aponta para o totalitarismo e Marx para uma espécie de messianismo.



Resumo Inglês:

Civil society, a not too recurrent theme in the tradition of modern political thinking, begins to gain a philosophical status with Hegel and Marx’s reflections. The civil society theme appears, both in their philosophical and political reflections, as a theme associated with reflections about the modern State. Both authors aim at understanding, at the beginning of modern age, the contradiction between State and civil society, or between universal and individual, man and citizen, bourgeois and citoyen, political and social. On the one hand, Hegel sees the State as an “ethical” being overcoming the world’s contradictions on the needs of the civil society. Marx, on the other hand, when analyzing the Hegelian conception of State, criticizes him and tries to “unconsecrate” this conception; hence Marx’s argument that both civil society and State should vanish, so that men can reconcile with themselves. However, the solutions presented by both thinkers for the contradiction pointed out between State and civil society are prone to criticism, since Hegel points towards totalitarianism and Marx towards a kind of messianism.