Sociedade da imprevisibilidade, subjetividade aberta e sistema de crenças religiosas: uma crítica ao planejamento cultural de B. F. Skinner

Estudos De Religião

Endereço:
Rua do Sacramento, 230 Rudge Ramos
São Bernardo do Campo / SP
09640-000
Site: http://www.metodista.br/revistas/revistas-ims/index.php/er
Telefone: (11) 4366-5808
ISSN: 0103801X
Editor Chefe: Etienne Higuet
Início Publicação: 28/02/1985
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Teologia

Sociedade da imprevisibilidade, subjetividade aberta e sistema de crenças religiosas: uma crítica ao planejamento cultural de B. F. Skinner

Ano: 2012 | Volume: 26 | Número: 43
Autores: C. I. Oliveira, H. L. Brito, H. H. Abe, M. C. Reis, J. B. M. Leite
Autor Correspondente: J. B. M. Leite | [email protected]

Palavras-chave: sociedade da imprevisibilidade, subjetividade aberta, planejamento cultural, behaviorismo radical

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O problema posto no presente artigo é: a proposta skinneriana de uma ciência do comportamento
como produtora de uma tecnociência capaz de promover previsibilidade
e controle da vida social é aplicável à sociedade da imprevisibilidade e à subjetividade
aberta que emergiram no contexto da globalização? Usando os conceitos de sociedade da
imprevisibilidade e subjetividade aberta, os autores argumentam que a imprevisibilidade
e o descontrole estabeleceram-se como marcas das interações macro e microssociais
na globalização. Tal mudança decorreu da supressão de crenças religiosas da tradição
cristã originária, bem como da secularização do horizonte da realização humana. Assim
sendo, estabeleceu-se um hiato entre a proposta skinneriana de planejamento cultural
e sociedade da imprevisibilidade.



Resumo Inglês:

Is Skinner’s proposal of a science of behavior as the producer of a technoscience
capable of promoting predictability and control of social life applicable to the society
of unpredictability and to the open subjectivity that have emerged in the context of
globalization? This is the problem posed by this article. Using the concepts of society
of unpredictability and open subjectivity, the authors argue that unpredictability
and uncontrol are marks of the macro and microsocial interactions in globalization.
This change resulted from the suppression of religious beliefs from the original
Christian tradition, as well as from the secularization of the human achievement.
Therefore, a gap was established between Skinner’s suggestion of cultural design and
society of unpredictability.



Resumo Espanhol:

El problema puesto a este artículo es: ¿la propuesta de Skinner de una ciencia de la
conducta como productora de una tecnociencia capaz de promover la previsibilidad y
el control de la vida social es aplicable a la sociedad de la imprevisibilidad y de la subjetividad
abierta que surgió en el contexto de la globalización? Utilizando los conceptos
de sociedad de la imprevisibilidad y subjetividad abierta, los autores argumentan, que
la imprevisibidad y el descontrole se han establecido como marcas de las interacciones
macro y microsociales en la globalización. Tal cambio resultó de la supresión de las
creencias religiosas de la tradición cristiana originaria, así como de la secularización del
horizonte de la realización humana. Por lo tanto, se ha establecido una brecha entre la
propuesta de Skinner de la planificación cultural y la sociedad de la imprevisibilidad.