Objetivo: analisar associações entre características sociodemográficas e conhecimento, atitude e prática de cegos sobreinfecções sexualmente transmissíveis. Métodos: estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa. Participaram36 indivíduos cegos. Utilizou-se o questionário Conhecimento, atitude e prática sobre infecções sexualmente transmissíveis.Foram calculadas frequências absolutas e relativas. Realizaram-se testes Qui-quadrado e Exato de qui-quadrado. Resultados:a maioria dos participantes é idosa, sem companheiro, cursou ensino fundamental e não trabalha. Conhecimento, atitudee prática sobre infecções sexualmente transmissíveis são inadequados (p<0,05). Religião (p<0,001), trabalho (p<0,001),motivo de não trabalhar (p<0,001) e escolaridade (p=0,003) apresentaram associações com a atitude sobre infecçõessexualmente transmissíveis. Sexo (p<0,001), estado conjugal (p=0,019) e escolaridade (p=0,020) apresentaram associaçõescom a prática. Não houve associação entre características sociodemográficas e o conhecimento. Conclusão: as característicassociodemográficas podem interferir na atitude e prática de cegos sobre infecções sexualmente transmissíveis, devendo oenfermeiro considerar essas características na práxis profissional com esses sujeitos.
Objective: to analyze associations among sociodemographic characteristics and knowledge, attitude and practice ofblind people about sexually transmitted infections. Methods: descriptive transversal study with a quantitative approach.Participants were 36 blind individuals. The questionnaire Knowledge, attitude and practice about sexually transmittedinfections was used. Absolute and relative frequencies were calculated. There were Chi-square test and chi-square Exact.Results: most participants are elderly, unmarried, with elementary school and not working. Knowledge, attitude andpractice about sexually transmitted infections are inadequate (p<0.05). Religion (p<0.001), work (p<0.001), not workingreason (p<0.001) and education (p=0.003) had associations with the attitude about sexually transmitted infections. Gender(p<0.001), marital status (p=0.019) and education (p=0.020) had associations with practice. There was no associationbetween sociodemographic characteristics and knowledge. Conclusion: sociodemographic characteristics may interferewith the attitude and practice of blind people about sexually transmitted infections, and the nurse should consider thesecharacteristics in professional practice with those subjects.