Este artigo examina as desigualdades educacionais no Brasil a partir da perspectiva da Sociologia da Educação, analisando como fatores estruturais como classe social, raça e gênero influenciam o acesso e a qualidade da educação. Com base em teóricos clássicos (Durkheim, Marx, Weber) e contemporâneos (Bourdieu, Freire), o estudo demonstra que o sistema educacional brasileiro reproduz hierarquias sociais, evidenciadas por dados como os 35% de conclusão do ensino médio entre jovens das classes D/E versus 89% nas classes A/B (INEP, 2023). A análise inclui discussões sobre políticas de equidade e pedagogias transformadoras, concluindo que a educação só cumprirá seu papel emancipatório quando articulada a mudanças sociais mais amplas.