SOFRIMENTO MENTAL: AVALIAÇÃO EM UMA UNIVERSIDADE AMERICANA

Revista Educação em Saúde - RESU

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ISSN: 2358-9868
Editor Chefe: Marco Aurélio Santos Cordeiro
Início Publicação: 30/06/2015
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Medicina

SOFRIMENTO MENTAL: AVALIAÇÃO EM UMA UNIVERSIDADE AMERICANA

Ano: 2016 | Volume: 4 | Número: 2
Autores: Karla Jéssica Santos de Araújo, Andréia Moreira da Silva, George Martins Ney da Silva Júnior, João Batista Carrijo, Leonardo Ferreira Caixeta, Anisah Bagasra.
Autor Correspondente: Karla Araújo | [email protected]

Palavras-chave: Saúde Mental, Estresse Psicológico, Ajustamento Social.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Objetivos: Verificar a presença de sofrimento mental em estudantes intercambistas que estudam em uma universidade americana. Métodos: Pesquisa de campo, de abordagem quantitativa, que levantou, por meio do Self-Reporting Questionnaire 20, os fatores que influenciam no ajustamento de estudantes a uma nova cultura. Resultados: 58% dos participantes da pesquisa foram do sexo masculino, 51% asiáticos. A prevalência de sofrimento mental foi de 22%, entre as mulheres representando 89% desse número (p=0,001). A idade média dos participantes foi de 21 ± 1,83 anos e o tempo médio de estadia nos EUA foi de 20 ± 17,1 meses. O sofrimento mental se mostrou associado à dificuldade com o idioma e a não realização de atividades na faculdade (ambos:p=0,01). Conclusão: As mulheres apresentaram maior frequência de sofrimento mental e pontuaram mais alto no questionário do que os homens, o que corroborou a literatura mundial. Ainda, facilitar o domínio do idioma e estimular a participação em atividades na faculdade são estratégias que podem ser utilizadas para reduzir o sofrimento mental.



Resumo Inglês:

Objective: To verify the presence of mental suffering in international students at an American university. Methods: Field research, with a quantitative approach, that analyzed, through the Self-reporting Questionnaire 20, the factors that influence the adjustment of the students to a new culture. Results: 58% of the participants were male, 51% Asian. The prevalence of mental distress was 22% among women representing 89% of this number (p=0,001). The mean age of the participants was 21 ± 1,83 years and the average length of stay in the USA was 20 ± 17,1 months. The mental distress was found to be associated with the difficulty with the language and the non-participation in activities in College (both: p=0,01). Conclusion: Women presented higher frequency of mental distress more frequently and scored higher than men on the questionnaire, which confirmed what is said in the world literature. Moreover, facilitating improvement in the foreign language and encouraging participation in activities in College are strategies that can be used to reduce mental distress.