A relação de proximidade entre o trágico e a culpa intenciona comparecer cada vez mais sólida. Mesmo apresentando diferenças interpretativas procuro ressaltar que o impulso inexpugnável recebe cada vez mais atenção. Aquilo que comparece, enquanto motivo de reflexão parece estar sempre à inefável configuração e a indigesta expressão do trágico. Mas como é possÃvel afrontar tal questão? Este artigo procura apresentar um conjunto de interrogações que facultam a impossibilidade de leitura do trágico sob a perspectiva da culpa.
The close relationship between the Tragic and Guilt intends to show itself as ever more solid. Although presenting interpretive divergences, I intend to stress the fact that the inexorable impulse presented by the Tragic itself receives increasing attention. What comes to mind as object of thought seems to always be ineffable as configuration, and non-digestible as expression of the Tragic. But, how is it possible, if so, to confront this question? This article intends to present a set of questions that allow us to think as impossible reading the Tragic under a perspective of guilt.