O artigo resulta de leituras a partir de autores que lançam uma ótica no campo da economia solidária, face aos embates socioeconômicos dos quais a filosofia sociopolítica propõe, a partir de uma análise, inserida na dinâmica da economia solidária e, delineia alguns embates existentes na dinâmica capitalista quanto à difusão de experiências concebidas no âmbito produtivo. A produção agrícola na contemporaneidade requer o uso de técnicas mais eficazes, ao desenvolver a ideia de economia solidária no âmbito social de modo que, as cooperativas tenham possibilidade de aplicar uma filosofia calcada no fomento produtivo com vistas aos preceitos do cooperativismo. A economia solidária, por sua vez, pauta-se em preceitos de promoção de uma rentabilidade, desencadeada no campo social nas quais privilegiem pequenos produtores e membros associados pertinentes ao mercado e as implicações mercantis que as cooperativas possuem, enquanto associações e grupos específicos às suas demandas. O mercado constitui lócus de comercialização, necessita da implementação de metas, objetivos e estratégias propícias ao fomento em termos de geração de renda, qualidade, venda, alcance aos mercados adjacentes e na busca de novos mercados no âmbito: local, regional, nacional e até internacional. O presente trabalho resulta de leituras de trabalhos consagrados, com enfoque no âmbito da economia solidária e reciprocidade, tais como: Sabourin (2006), Singer (2002), Lima (2011), Wanderley (2000), os quais elucidam aspectos conceituais sobre o desenvolvimento de práticas agrícolas e sobre a implantação de algumas experiências de êxito no referido tema, esboçando perspectivas e anseios na difusão mercantil, econômica e social.
The article results from readings from authors who throw a glimpse into the field of solidarity economy in the face of the socioeconomic clashes that socio-political philosophy proposes, based on an analysis, inserted in the dynamics of solidarity economy and outlines some existing clashes in the capitalist dynamics dissemination of experiences conceived in the productive sphere. Agricultural production in the contemporary world requires the use of more efficient techniques in developing the idea of solidarity economy in the social sphere so that cooperatives have the possibility of applying a philosophy based on productive development with a view to the precepts of cooperativism. Solidarity economy, in turn, is based on precepts of promoting a profitability, triggered in the social field in which they privilege small producers and associated members pertinent to the market and the market implications that the cooperatives have, as associations and groups specific to their demands. The market is the locus of commercialization; it requires the implementation of goals, objectives and strategies that are conducive to development in terms of income generation, quality, sales, reach of adjacent markets and the search for new markets in local, regional, national and even International. The present work results from readings of consecrated works with a focus on solidarity economy and reciprocity, such as: Sabourin (2006), Singer (2002), Lima (2011), Wanderley (2000), which elucidate conceptual aspects about development of agricultural practices and on the implementation of some successful experiences in this theme, outlining perspectives and desires in the commercial, economic and social diffusion.