Resultado de investigações, ainda em curso, acerca das smart cities, este artigo analisa as contradições de uma cidade idealizada como perfeita, a Smart city Songdo (Coreia do Sul). Para isso, definimos inicialmente o que as empresas compreendem por Smart city e adentramos para a reflexão dos territórios e multiterritórios, a dialogar com as propostas teóricas de Haesbaert, Santos e com as propostas filosóficas de Lefebvre, nos temas do direito à cidade e a revolução urbana, os quais também recorremos aos geógrafos Edward Soja e David Harvey. Michel Serres nos apresenta suas análises do mal limpo de nosso período atual, no qual a sociedade assume outras formas de demarcação de territórios ao produzir lixo e resíduos e tenta livrar-se deles. Diante dessas colocações, entendemos Songdo como uma distopia do capital global.
As a result of ongoing investigations of smart cities, this article analyzes the contradictions of a perfect city, Songdo’ smart city (South Korea). To that, we defined that the companies understand by Smart city and we entered for the analysis of territorial and multi-territories, the dialoged the propositions of the Haesbaert and Santos beside to the geographers Edward Soja and David Harvey. Michel Serres presents his analyzes of the clean evil (mal prope) of our present period, in which society assumes other forms of demarcation of territories by producing waste and residues and tries to get rid of them. Facing these positions, we mean Songdo as a dystopia of global capital.