"Sou menos/Quando não sou líquida": poética e imaginação simbólica em um poema de Alcóolicas (1989), de Hilda Hilst

Téssera

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ISSN: 2595-8925
Editor Chefe: Enivalda Nunes Freitas e Souza
Início Publicação: 26/11/2018
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Multidisciplinar

"Sou menos/Quando não sou líquida": poética e imaginação simbólica em um poema de Alcóolicas (1989), de Hilda Hilst

Ano: 2019 | Volume: 1 | Número: 2
Autores: Sandro Adriano da Silva
Autor Correspondente: Sandro Adriano da Silva | [email protected]

Palavras-chave: Poesia brasileira, Hilda Hilst, Alcoólicas, Poética, Imaginação simbólica

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo pretende uma análise do poema “I”, da obra Alcoólicas (1989), de Hilda Hilst, considerando os elementos de sua configuração poética e presença de uma imaginação simbólica em torno do elemento água em sua face etílica. A arquitetônica do poema e o imaginário fundem-se na captação e expressão da experiência de um sujeito poético solitário que margeia sentidos de dissolvência pela embriaguez da subjetividade lírica diante do imponderável existir. E ainda assim celebra a Vida. É nessa faixa criadora que se situa Alcoólicas, cujos poemas afirmam-se na ubiquidade do arquétipo água – desde sempre apontado como arké, fonte ou origem da vida e da morte – que os nutre no essencial, violento e ambíguo confluir da atividade imaginante da poeta.



Resumo Inglês:

This article intends to analyze the poem "I", by Hilda Hilst’s work Alcoólicas (1989), considering the elements of its poetic configuration and the presence of a symbolic imagination around the water element in its ethyl face. The poetic and the imaginary are merged into the capture and expression of the experience that borders on the senses of dissolution by the drunkenness of the lyrical subjectivity before the imponderable exist. Still to celebrate Life. It is in this creative range that Alcoólicas stands, whose poems are affirmed in the ubiquity of the water archetype - always pointed as arké, source or origin of life and death - that nourishes them in the essential, violent and ambiguous confluence of the imaginative activity of the poet.