Neste artigo propõe-se apresentar uma análise do filme Soy Cuba, de Mikhaïl Kalatozov, e como sua construção utópica pretendia ser um elemento à chancelar a revolução cubana e sua proposta socialista. Filmado entre 1961 e 1964, a película era o grande poema épico que venderia ao mundo o ideal revolucionário cubano-soviético. Isso é defendido pela análise de elementos narrativos sonoro-imagéticos do longa. Além disso é traçado um ‘perfil’ comparativo entre Soy Cuba e o misticismo aplicado em algumas obras do cinema novo, dirigidos por Glauber Rocha.