Neste artigo, examino uma sequência de argumentos de base psicológica que visam minar a crença religiosa racional. Defendo que esses argumentos, do “capacete de Deus” ao gene de Deus, exageram quanto aos indícios disponíveis e não conseguem fundamentar suas conclusões. Além disso, o que há de ciência cognitiva da religião mais bem fundamentada em termos empíricos, embora ainda em sua infância, é neutra com respeito à racionalidade da crença religiosa. Concluo com uma discussão dos impulsos cognitivos para a descrença e defendo que, por analogia, deveríamos evitar (epistemicamente) julgamentos acerca da racionalidade da crença ou descrença religiosa.
I canvass a suite of psychologically-based arguments which aim to undermine rational religious belief. I argue that such arguments, from the God helmet to the God gene, overstate the evidence and fail to establish their conclusions. Moreover, the empirically better-supported cognitive science of religion, though in its infancy, is neutral with respect to the rationality of religious belief. I conclude with a discussion of the cognitive impulses to unbelief and argue, by analogy, that we should (epistemically) refrain from judgments of the rationality of religious belief or unbelief.