SUBJETIVIDADE EMPÍRICA E TRANSCENDENTAL NO TRACTATUS DE WITTGENSTEIN

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ISSN: 19822928
Editor Chefe: Araceli Velloso
Início Publicação: 30/06/1996
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Filosofia

SUBJETIVIDADE EMPÍRICA E TRANSCENDENTAL NO TRACTATUS DE WITTGENSTEIN

Ano: 2003 | Volume: 8 | Número: 1
Autores: João Vergílio Gallerani Cuter
Autor Correspondente: João Vergílio Gallerani Cuter | [email protected]

Palavras-chave: Wittgenstein, lógica, ética.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A relação nome–objeto, no Tractatus, exige a atuação de uma vontade. Um sujeito deve “escolher” qual objeto associar a um nome dado. Essa escolha não pode ser descrita – não pode ser um fato no interior do mundo. Do mesmo modo, o sujeito não pode ser um objeto, nem um estado de coisas. Ele deve permanecer fora do mundo, em seus limites lógicos. Ele está conectado ao “quê”, mas não ao “como” – aos objetos, e não aos fatos. É por isso que o sujeito lógico é o portador do ”elemento ético”, e contempla o mundo sub specie aeterni.



Resumo Inglês:

The name–object relation in the Tractatus requires the activity of a will. A subject must “choose” which object to associate with a given name. This choice cannot be described – it cannot be a fact within the world. By the same token, the subject cannot be an object, or a state of affairs. It must stay outside of the world, in its logical limits. It is connected to the “what”, not to the “how” – to the objects, not to the facts. That is why the logical subject is the bearer of the “ethical element”, and contemplates the world sub specie aeterni.