(Em maio de 2009, em trabalho de campo na “Reserva Extrativista do Lago do Cuniã” (RESEX), interior do município de Porto Velho, os autores deste artigo gravaram extensas conversas espontâneas com diversos moradores 4 daquela localidade para) em primeiro lugar, coletar relatos de cunho lendário ou mítico remanescentes e circunscritos àquela população, que ainda se utiliza da oralidade para a manutenção e transmissão de suas características culturais a par do contexto letrado; b) em segundo lugar, para verificar se narrativas desse gênero ali remanescentes são utilizadas como veículo de manutenção e de divulgação da identidade étnica de seus indivíduos portadores de maneira a possibilitar o estabelecimento da identidade de grupo nas diferentes situações de mudança política e social a que se submetem.