O artigo propõe uma leitura simbólica do ensaio Rio Baile Funk, do fotógrafo Vincent Rosenblatt, a fim de identificar se as imagens diferem das representações do corpo negro da iconografia fotográfica brasileira. Partindo de referenciais sobre a representação do negro na fotografia e sobre o funk como catalisador simbólico das pulsões do corpo, foi possível identificar aspectos simbólicos ligados a uma ritualística orgiástica, voltada ao contato e à profanação, que subvertem o estereótipo do corpo negro utilitário e subserviente.
The article proposes a symbolic reading of the essay Rio Baile Funk , by photographer Vincent Rosenblatt, in order to identify the images differing from representations of black body in Brazilian photographic iconography. From black representation´s perspective in photography and funk as a symbolic catalyst from body´s drives, it was possible to identify symbolic aspects linked to an orgiastic ritualistic, focused on contact and desecration, that subvert utilitarian and subservient black body´s stereotype.