Em face do atual paradoxo entre a experiência de escassez de tempo e a expansão tecnológica midiática, no contexto da cultura do consumo, o presente artigo propõe uma reflexão acerca do papel da publicidade na veiculação de estilos de vida narcisistas modulados pelos ideais de performance, representados pela figura do “super-homem”. Sob a inspiração dos teóricos da Escola de Frankfurt, tal fenômeno é analisado em peças publicitárias que fazem apelo à aceleração do ritmo de vida dos indivíduos, via objetos tecnológicos, considerando as repercussões psicossociais e as novas formas de controle.