Foi certamente confortante para os seus alunos – e, porque não dizer, uma sensação apaziguadora para toda a posteridade da qual, naturalmente, todos fazemos parte – quando Esquirol (1772-1840) cunhou em seu portentoso e decisivo Maladies mentales, de 1838, a frase na qual estabeleceu, sobressaindo-se por entre o meio da miscelânea de descrições e de definições que reinavam anárquicas até então, a definição canônica do que se passou a entender como o elemento fundamental de uma experiência alucinatória.