O objetivo principal desse artigo é o de analisar como estão sendo construÃdas as experiências de participação social na constituição de projetos de desenvolvimento rural que preconizam a sustentabilidade agrÃcola. Em um primeiro momento ressaltamos as motivações que tem levado os projetos calcados no desenvolvimento rural a incorporar cada vez mais as percepções dos riscos socioambientais, pontuando como tem sido interpretada a sustentabilidade na relação entre homem e ambiente. Posteriormente, em um segundo momento, observamos as dificuldades e os limites das instituições que promovem os projetos de desenvolvimento rural sustentável, analisando as suas possÃveis transformações. Na última parte, apresentamos a teoria da estruturação e a análise centrada nos atores sociais, onde destacamos os conceitos de sustentabilidade avaliando a importância e o papel da extensão rural na legitimação dessa questão, apontando os conflitos existentes na constituição dos modelos de desenvolvimento rural. Com estes instrumentos teóricos e metodológicos, pretendeu-se traçar um perfil das abordagens que se propõem participativas, ressaltando os seus métodos de construção da realidade social.