A síndrome genética Rubinstein-Taybi, caracteriza-se por mal formações dos polegares, nariz e face, além de dificuldades respiratórias, digestivas, da fala e retardo mental variável. Sua frequência é relativamente rara, mas vem aumentando nos últimos anos. A musicoterapia vem como uma abordagem terapêutica multidisciplinar, a qual utiliza a música e seus elementos básicos (melodia, harmonia, ritmo e som) para estimular o desenvolvimento ou recuperação de habilidades prejudicadas e o restabelecimento da saúde. O objetivo desse trabalho foi relatar a aplicação da técnica provocativa musical em um paciente com dificuldade na linguagem expressiva e motricidade oral de natureza genética. A técnica consiste em iniciar um trecho musical direcionado ao paciente e por este reconhecido, para que o mesmo se sinta impelido a continuar a ação musical. Foram observadas as reações do paciente ao aplicar a técnica, através de uma análise quanto à possibilidade terapêutica, com aplicação de escala de avaliação musicoterápica. Verificou-se como resultado uma melhoria da motricidade oral, comunicação expressiva e interação social. A importância desse trabalho é apresentar novas possibilidades terapêuticas e ampliar o espectro de atuação da musicoterapia no desenvolvimento das funções cognitivas e verbais
Rubinstein-Taybi Genetic Syndrome is characterized by mal formations of the thumbs, nose and face, as well as breathing, digestive and speech difficulties, and variable mental retardation. Its frequency is relatively rare, but has been increasing in recent years. Music therapy comes as a multidisciplinary therapeutic approach, which uses music and its basic elements (melody, harmony, rhythm, and sound) to stimulate the development or recovery of impaired skills and the restoration of health. The aim of this paper was to report the application of musical provocative technique to a patient with difficulty in expressive language and oral motor skills of a genetic origin. The technique consists of initiating a piece of music directed at the patient and recognized by the patient, so that the patient feels compelled to continue the musical action. Patient reactions were observed when applying the technique, through an analysis of the therapeutic possibility, with the application of a music therapy evaluation scale. The result was an improvement in oral motor skills, expressive communication and social interaction. The importance of this work is to present new therapeutic possibilities and broaden the scope of music therapy in the development of cognitive and verbal functions.