Técnicas de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto Aplicadas na Identificação de Conflitos do Uso da Terra em Seropédica-RJ

Floresta e Ambiente

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ISSN: 2179-8087
Editor Chefe: João Vicente de Figueiredo Latorraca
Início Publicação: 31/12/1993
Periodicidade: Trimestral

Técnicas de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto Aplicadas na Identificação de Conflitos do Uso da Terra em Seropédica-RJ

Ano: 2013 | Volume: 20 | Número: 3
Autores: Kaio Allan Cruz Gasparini, Gustavo Bastos Lyra, Márcio Rocha Francelino, Rafael Coll Delgado, José Francisco de Oliveira Junior, Alexandro Gomes Facco
Autor Correspondente: Gustavo Bastos Lyra | [email protected]

Palavras-chave: geoprocessamento, Área de Preservação Permanente, Rio Guandu.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este trabalho avaliou o uso e a cobertura da terra, e comparou os dados obtidos com aqueles
das Áreas de Preservação Permanente (APPs), para identificar conflitos do uso da terra no
município de Seropédica-RJ. Utilizaram-se duas cenas do satélite CBERS2 e a classificação
supervisionada com o método da mínima distância. As APPs foram delimitadas com o auxílio
de geotecnologias, baseando-se na legislação ambiental (Lei n.º 12.651/2012) (Brasil, 2012).
Utilizou-se no mapeamento das APPs um Modelo Digital de Elevação (1:25.000) e, para a rede
de drenagem, cartas planialtimétricas (1:10.000). Identificaram-se 40,02 km2
de APPs, o que
correspondeu a 15,01% do município. A APP do rio Guandu apresentou maior área (7,23%) e
lagos urbanos, a menor (0,04%). O município não apresentou APPs de declividade (<40°) e de
topo de morro (declividade < 25° com altitude < 100). Em relação aos conflitos do uso da terra,
o solo exposto correspondeu a 58,1%, pastagem a 21,7%, areia/mineração a 7,8% e área urbana
a 3,9%. Os resultados obtidos indicam eficiência dessas geotecnologias na gestão municipal.