O presente trabalho aplicou os Modelos Lineares Generalizados para fazer o processo de tarifação de um plano de saúde autogestão. O trabalho investigou que os custos médicos seguem uma distribuição de probabilidade da famÃlia exponencial. Assim sendo, foi possÃvel aplicar os Modelos Lineares Generalizados a fim de se obter uma nova tarifa, que é diferente do que geralmente tem sido praticado no mercado de planos de saúde na modalidade autogestão. Essa nova metodologia é caracterizada por capturar por elementos qualitativos dos participantes expostos que processos de tarifação antigos não eram capazes de capturar. Os resultados mostraram que, dentre as variáveis escolhidas para o modelo, a variável renda tem uma relação inversa com o risco de gastos médicos. IndivÃduos com maiores salários tendem a utilizar o plano de saúde menos que a média. IndivÃduos do Gênero Masculino têm gastos médicos superiores aos dos indivÃduos do Gênero Feminino e isso se reflete na tarifa atuarialmente determinada. Finalmente, o modelo foi capaz de gerar tabelas de tatifas que poderão ser cobradas dos participantes cobrindo todo o risco médio (valor esperado de utilização médica).