O presente artigo apresenta um relato sobre a breve estada do pintor francês Nicolas-Antoine Taunay, membro da Missão ArtÃstica Francesa, que desembarcou no Rio de Janeiro de 1816, e cujo intuito era o de trazer e fazer cultivar, no Rio de Janeiro, a refinada arte europeia, assim como era o de embelezar e urbanizar a cidade. Neste trabalho, são descritas as circunstâncias de sua chegada, o seu papel como pintor da Coroa, o seu trabalho no Brasil, as dificuldades e os acertos do pintor francês, que retratou a Baia do Rio de Janeiro (atual Guanabara). Aqui, buscamos levantar a questão da adaptação do olhar estrangeiro diante de uma realidade dos trópicos. O texto procura apontar tal contradição entre o ideal e o real, que aparece em sua pintura no Brasil.
The current article presents a comment about the short permanence of the French painter Nicolas-Antoine Taunay, member of the French Artistic Mission arrived in Rio de Janeiro, in 1816. The scope of the Mission was to bring and cultivate the refined European Art in Rio de Janeiro as well as to urbanize the town. Different aspects of the permanence of Taunay are described, as the circumstances of his arrival, his role as the painter of the Portuguese Monarchy, under the reality of the tropics, the difficulties and adaptations of the artist who painted the Baia de Rio de Janeiro (current Guanabara). This text searches to point such contradictions between ideality and reality in his art in Brazil.