Do modo como o defino, teísmo metodológico é a posição segundo a qual, para os propósitos de fazer ciência (ou investigação empírica, mais genericamente), nós deveríamos tratar o mundo como se fosse projetado por Deus. Uma vez que o teísmo metodológico não afirma que Deus é uma hipótese científica, ele é compatível com o naturalismo metodológico, que diz que deveríamos invocar apenas entidades naturais como hipóteses científicas. Isso constitui uma grande diferença entre o teísmo metodológico e o assim chamado Movimento do Design inteligente, que rejeita o naturalismo metodológico. Eu não apenas defendo que cientistas teístas deveriam adotar o teísmo metodológico, mas também que este é mais fiel à prática e sucesso atuais da ciência do que suas alternativas mais importantes. Chego a essa conclusão ao olhar mais de perto os critérios de escolha teórica na ciência. Por fim, discuto as importantes ramificações potenciais que essa visão pode ter sobre a prática científica e nossa visão do mundo físico.
As I define it, methodological theism is the position that, for the purposes of doing science (or empirical inquiry more generally), we should treat the world as if it were designed by God. Since methodological theism does not claim that God is a scientific hypothesis, it is compatible with methodological naturalism, which says that one should only invoke natural entities in a scientific hypothesis. This constitutes a major difference between methodological theism and the so-called Intelligent Design Movement, which rejects methodological naturalism. I not only argue that theistic scientists should adopt methodological theism, but that it accounts better for the actual practice and success of science than its major alternatives. I do this by looking closely at the criteria of theory choice in science. I then discuss the important potential ramifications this view might have on scientific practice and our view of the physical world.