O presente artigo trata do retorno da ação artística Passeio Cantante às ruas, após dois anos de isolamento social provocado pela covid-19, com o objetivo de deixar um testemunho da experiência das artes da presença e do isolamento. Soma-se uma narrativa sobre a linguagem que vem sendo criada a partir da intersecção entre patrimônio histórico, cena e tradição junina, a qual aqui é chamada de Teatro de Quermesse. Para descrever como tem sido feito este teatro caipira, adicionamos às informações relacionadas ao Passeio Cantante, informações sobre a urbanização de Campinas desde o século XVIII, sobre as pessoas e a tradição junina aqui plantada desde o século XVI. A partir do material aqui reunido, mostramos como esta dramaturgia para becos, largos e praças, é pensada enquanto acontecimento cênico que evoca a memória da cidade, de uma perspectiva política dos dias de hoje com vistas para proposições de futuro. O texto dialoga com Leda Maria Martins (1997; 2002), Milton Santos (2014), Luís Antônio Simas (2019), entre outras referências.
This article deals with the return of the Passeio Cantante artistic action to the streets, after two years of social isolation caused by COVID-19, with the aim of leaving a testimony of the experience of the arts of presence and isolation. It adds a narrative about the language that has been created from the intersection between historical heritage, scene and June tradition, which here is called Teatro de Quermesse. To describe how this caipira theater has been made, we add to the information related to Passeio Cantante, information about the urbanization of Campinas since the 18th century, about the people and the June tradition planted here since the 16th century. From the material gathered here, we show how this dramaturgy for alleys, squares and squares is thought of as a scenic event that evokes the memory of the city, from a political perspective of today with a view to proposals for the future. The text dialogues with Leda Maria Martins (1997; 2002), Milton Santos (2014), Luís Antônio Simas (2019), among other references.
Este artículo trata sobre el regreso de la acción artística Passeio Cantante a las calles, luego de dos años de aislamiento social provocado por el COVID-19, con el objetivo de dejar un testimonio de la experiencia de las artes de la presencia y el aislamiento. Agrega una narración sobre el lenguaje que se ha creado a partir de la intersección entre patrimonio histórico, escena y tradición junina, que aquí se denomina Teatro de Quermesse. Para describir como se ha realizado este teatro caipira, agregamos a la información relacionada con Passeio Cantante, información sobre la urbanización de Campinas desde el siglo XVIII, sobre la gente y la tradición junina plantada aquí desde el siglo XVI. A partir del material aquí reunido, mostramos cómo esta dramaturgia de callejones, plazas y plazas es pensada como un hecho escénico que evoca la memoria de la ciudad, desde una perspectiva política de hoy con miras a propuestas de futuro. El texto dialoga con Leda Maria Martins (1997; 2002), Milton Santos (2014), Luís Antônio Simas (2019), entre otras referencias.