O presente texto apresenta uma reflexão sobre o teatro de rua como um teatro de ocupação da cidade e analisa procedimentos pelos quais essa modalidade teatral busca construir comunidades temporárias de espectadores e atores. O artigo faz referência às noções de ambiente urbano, repertórios de usos e jogo, relacionando estas com o fenômeno teatral que ocupa segmentos da cidade, supondo que a rua é um campo inóspito que o teatro busca ocupar como fala de resistência.