No Brasil, nos últimos anos, projetos de lei baseados no movimento “escola sem partido” tem sido criados e discutidos em casas legislativas objetivando promover uma educação “neutra” nas escolas e proibir quaisquer conteúdos que abordem posições político-partidárias. No entanto, essas propostas se mostram tendenciosas em suas tentativas de proibir conversas sobre política. Algo que pode ser considerado impossível, uma vez que a política está presente em todas as nossas relações coletivas, inclusive nas escolas. Nesse artigo, observamos aspectos políticos intrínsecos ao fazer escolar e teatral. Tomando como base os estudos de Rancière sobre “a política”.
In Brazil, in recent years, bills based on the movement “school without a party” have been created and discussed in legislative houses to promote “neutral” education in schools and to ban any content that addresses political-party positions. However, these proposals are biased in their attempts to prohibit conversations on politics. Something that can be considered impossible, since politics is present in all our collective relations, including in schools. In this article, we observe political aspects intrinsic to school and theatrical doing. Based on Rancière’s studies on “politics”.